O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), ocupou a tribuna na manhã de hoje (27) para rebater as denúncias de compra de votos nas eleições deste ano pelo deputado federal Rogério Carvalho (PT) e pelo deputado estadual João Daniel (PT), em um veículo de comunicação. O parlamentar ironizou a denúncia e trouxe a tona uma cartilha, elaborada há alguns anos pela tendência petista, Articulação de Esquerda, composta por nomes como a deputada Ana Lúcia (PT) e o vereador Iran Barbosa (PT).
“Essa denúncia de compra de votos deles só pode ser uma piada!”. Ao fazer seu discurso, Venâncio disse que “me surpreendeu uma matéria, manchete de jornal, onde o deputado Rogério Carvalho denuncia a compra de votos nesta eleição. Embaixo tem outra matéria, com o deputado João Daniel endossando tudo o que ele diz. Aí busquei meus arquivos implacáveis e digo que contra documentos não existem argumentos. Achei a famosa cartilha do PT”.
Em seguida, Venâncio leu um trecho de um artigo transcrito na cartilha. “Assistimos aqui uma escalada em proporções geométricas de candidaturas petistas apresentando um poderio econômico incompatível com candidaturas de esquerda. Soma-se a este fato o fenômeno da profissionalização na disputa, ou seja, a substituição da militância por cabos eleitorais, bem como a compra de votos”, leu Venâncio, acrescentando que, “eu guardo essa cartilha embaixo do meu travesseiro. Ela não envelhece nunca! É fantástica!”. “Eu vi a denúncia de Rogério e a de João Daniel. Isso é uma piada! João Daniel, por exemplo, mostrou provas e pediu que providências fossem tomadas naquele escândalo da Caixa Econômica Federal em Sergipe. Tanto que derrubou o então presidente. Agora fez uma denúncia vazia, sem nenhuma prova, sem nominar ninguém. Pelo o que estou vendo nesta cartilha, pode até ser que eles estejam denunciando alguns aliados. Essa cartilha é um presente, é uma dádiva de Deus”, completou Venâncio Fonseca.
Em aparte, a deputada estadual Ana Lúcia disse que “eu espero que o senhor leia essa cartilha inteira e possa acompanhar o pensamento ideológico dela. Em seus programas e princípios nós do PT nunca tivemos bandeiras pagas. Sempre quem levantou nossa bandeira foram os advogados, médicos, assistentes sociais, psicólogos, professores. Gente que defende outro modelo político. Nós lutamos por isso, pela reforma política”.
De pronto, Venâncio reconheceu as divergências ideológicas que possui com a deputada Ana Lúcia, mas aproveitou para lhe confessar admiração. “Nem por isso eu deixo de externar minha admiração pela senhora! Sou seu fã. Não é todo mundo que tem coragem e tem independência para fazer uma cartilha desta contra o próprio partido. Só faz quem não pactua com essa prática. A senhora está isenta!”.
Por sua vez, o deputado Gilmar Carvalho (SDD) disse que “eu não tenho o que denunciar, ainda, mas é inegável a compra de votos! Inclusive, que é maior do que nas outras eleições. Essa distribuição de carteiras de habilitação, além de um crime, é uma aberração! É um derrame e, se me forem entregues os documentos prometidos, irei pessoalmente protocolar uma representação na Procuradoria Regional Eleitoral. Isso é corrupção eleitoral e compra de votos”.
O presidente em exercício da AL, deputado Zé Franco (PDT), também se manifestou. “Essa denúncia das carteiras de habilitação é grave! E quem está recebendo essas carteiras? E se não tiver instrução para dirigir? Isso pode resultar em fatalidades e grandes tragédias. O pior é que existem autoescolas coniventes com isso no interior. Isso está chegando a Socorro. É preciso apurar isso”.
Ainda na polêmica, o deputado João Daniel disse que não cabe a ele apontar “compradores de votos”, mas sim à Justiça Eleitoral fiscalizar e punir. “A gente escuta as informações por onde a gente anda. E é necessário que se faça uma apuração. Não importa para mim se é de situação ou de oposição. A gente quer o mínimo de dignidade na disputa. Sobre essa denúncia do Detran eu já disse que deve ser apurada e que sejam tomadas todas as medidas cabíveis. O problema é que a gente vê certas mudanças de comportamento que assustam. A denúncia que Rogério Carvalho fez faz sentido sim”.
A deputada Ana Lúcia voltou a se manifestar e disse que vai provocar o Ministério Público Federal sobre as mudanças de posicionamentos políticos dos agentes públicos. “Quem mudou de posição, independente do lado, tem que ser ouvido pela Polícia Federal e pelo MPF porque se tratam de agentes públicos e devem prestar informações. São indícios e tanto a PF quanto o MPF devem investigar. Tem que olhar depois da eleição também para ver se mudou o padrão de vida. Infelizmente hoje em dia existe muito caixa 2. Esse é o mercado político, onde poucos se salvam. A própria legislação facilita quando autoriza que os candidatos contratem pessoas para segurar panfletos e bandeiras. Isso ajuda a transformar a política em um negócio”.
Por fim, Venâncio defendeu que Ana Lúcia provoque mesmo o MPF, mas não apenas para os agentes públicos que mudaram de lado, mas que investigue também os cargos comissionados que não mudam de posição e verificar quais as funções deles. “A senhora falou em caixa 2! Ninguém conhece mais deste assunto do que o PT! Isso é público e notório no País! Todos nós sabemos o que aconteceu com os membros do mensalão! Aquele discurso de moralidade, decência e ética acabou! O discurso não é mais o mesmo! Existem pessoas éticas e com dignidade, como também existem os fora da lei! Isso é todos os partidos, inclusive no PT, que não é melhor do que partido algum”, concluiu.
Da Alese
“Essa denúncia de compra de votos deles só pode ser uma piada!”. Ao fazer seu discurso, Venâncio disse que “me surpreendeu uma matéria, manchete de jornal, onde o deputado Rogério Carvalho denuncia a compra de votos nesta eleição. Embaixo tem outra matéria, com o deputado João Daniel endossando tudo o que ele diz. Aí busquei meus arquivos implacáveis e digo que contra documentos não existem argumentos. Achei a famosa cartilha do PT”.
Em seguida, Venâncio leu um trecho de um artigo transcrito na cartilha. “Assistimos aqui uma escalada em proporções geométricas de candidaturas petistas apresentando um poderio econômico incompatível com candidaturas de esquerda. Soma-se a este fato o fenômeno da profissionalização na disputa, ou seja, a substituição da militância por cabos eleitorais, bem como a compra de votos”, leu Venâncio, acrescentando que, “eu guardo essa cartilha embaixo do meu travesseiro. Ela não envelhece nunca! É fantástica!”. “Eu vi a denúncia de Rogério e a de João Daniel. Isso é uma piada! João Daniel, por exemplo, mostrou provas e pediu que providências fossem tomadas naquele escândalo da Caixa Econômica Federal em Sergipe. Tanto que derrubou o então presidente. Agora fez uma denúncia vazia, sem nenhuma prova, sem nominar ninguém. Pelo o que estou vendo nesta cartilha, pode até ser que eles estejam denunciando alguns aliados. Essa cartilha é um presente, é uma dádiva de Deus”, completou Venâncio Fonseca.
Em aparte, a deputada estadual Ana Lúcia disse que “eu espero que o senhor leia essa cartilha inteira e possa acompanhar o pensamento ideológico dela. Em seus programas e princípios nós do PT nunca tivemos bandeiras pagas. Sempre quem levantou nossa bandeira foram os advogados, médicos, assistentes sociais, psicólogos, professores. Gente que defende outro modelo político. Nós lutamos por isso, pela reforma política”.
De pronto, Venâncio reconheceu as divergências ideológicas que possui com a deputada Ana Lúcia, mas aproveitou para lhe confessar admiração. “Nem por isso eu deixo de externar minha admiração pela senhora! Sou seu fã. Não é todo mundo que tem coragem e tem independência para fazer uma cartilha desta contra o próprio partido. Só faz quem não pactua com essa prática. A senhora está isenta!”.
Por sua vez, o deputado Gilmar Carvalho (SDD) disse que “eu não tenho o que denunciar, ainda, mas é inegável a compra de votos! Inclusive, que é maior do que nas outras eleições. Essa distribuição de carteiras de habilitação, além de um crime, é uma aberração! É um derrame e, se me forem entregues os documentos prometidos, irei pessoalmente protocolar uma representação na Procuradoria Regional Eleitoral. Isso é corrupção eleitoral e compra de votos”.
O presidente em exercício da AL, deputado Zé Franco (PDT), também se manifestou. “Essa denúncia das carteiras de habilitação é grave! E quem está recebendo essas carteiras? E se não tiver instrução para dirigir? Isso pode resultar em fatalidades e grandes tragédias. O pior é que existem autoescolas coniventes com isso no interior. Isso está chegando a Socorro. É preciso apurar isso”.
Ainda na polêmica, o deputado João Daniel disse que não cabe a ele apontar “compradores de votos”, mas sim à Justiça Eleitoral fiscalizar e punir. “A gente escuta as informações por onde a gente anda. E é necessário que se faça uma apuração. Não importa para mim se é de situação ou de oposição. A gente quer o mínimo de dignidade na disputa. Sobre essa denúncia do Detran eu já disse que deve ser apurada e que sejam tomadas todas as medidas cabíveis. O problema é que a gente vê certas mudanças de comportamento que assustam. A denúncia que Rogério Carvalho fez faz sentido sim”.
A deputada Ana Lúcia voltou a se manifestar e disse que vai provocar o Ministério Público Federal sobre as mudanças de posicionamentos políticos dos agentes públicos. “Quem mudou de posição, independente do lado, tem que ser ouvido pela Polícia Federal e pelo MPF porque se tratam de agentes públicos e devem prestar informações. São indícios e tanto a PF quanto o MPF devem investigar. Tem que olhar depois da eleição também para ver se mudou o padrão de vida. Infelizmente hoje em dia existe muito caixa 2. Esse é o mercado político, onde poucos se salvam. A própria legislação facilita quando autoriza que os candidatos contratem pessoas para segurar panfletos e bandeiras. Isso ajuda a transformar a política em um negócio”.
Por fim, Venâncio defendeu que Ana Lúcia provoque mesmo o MPF, mas não apenas para os agentes públicos que mudaram de lado, mas que investigue também os cargos comissionados que não mudam de posição e verificar quais as funções deles. “A senhora falou em caixa 2! Ninguém conhece mais deste assunto do que o PT! Isso é público e notório no País! Todos nós sabemos o que aconteceu com os membros do mensalão! Aquele discurso de moralidade, decência e ética acabou! O discurso não é mais o mesmo! Existem pessoas éticas e com dignidade, como também existem os fora da lei! Isso é todos os partidos, inclusive no PT, que não é melhor do que partido algum”, concluiu.
Da Alese
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