Comunidade e familiares exigem investigação de ação da PM
Comoção em velório de adolescente morto pela polícia (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet) |
O corpo do adolescente David Philip Motta Santos, 17, foi velado nesta
quinta-feira, 13, sob clima de comoção. Amigos e ex-colegas do garoto
acompanharam o velório ocorrido na residência da vítima, no Parque dos
Faróis, para o último adeus. O cabo Djalma, pai do adolescente, também
estava presente e voltou a classificar a “ação desastrosa” dos policiais
“A situação que me foi passada, diante do que a gente aprende no dia a
dia afirmo que foi uma ação que se deu de forma desastrosa. Foi durante o
dia, às 11h45 da manhã, às claras, na rua”, considerou o pai, que
contesta a versão apresentada pela Polícia Militar. Pela versão
policial, o garoto ocupava o banco do carona de uma motocicleta pilotada
por um jovem suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, que
estaria armado e que o jovem teria reagido apontando uma arma contra os
policiais no momento da abordagem.
A família não acredita que o jovem estaria armado e clama por justiça. “Todo mundo afirma que ele não estava armado”, observa o pai do garoto, ao defender investigação rigorosa para elucidar a ocorrência. “Se ele tivesse armado, teria se defendido”, reage a comerciante Valdiceia da Mota, conhecida como Val, uma das tias do garoto morto.
Na comunidade, o sentimento é que o jovem foi morto injustamente e que apenas teria pego uma carona na motocicleta de um jovem conhecido como Léo, que seria namorado da irmã de David Philip e que teria envolvimento com o crime.
A família não acredita que o jovem estaria armado e clama por justiça. “Todo mundo afirma que ele não estava armado”, observa o pai do garoto, ao defender investigação rigorosa para elucidar a ocorrência. “Se ele tivesse armado, teria se defendido”, reage a comerciante Valdiceia da Mota, conhecida como Val, uma das tias do garoto morto.
Na comunidade, o sentimento é que o jovem foi morto injustamente e que apenas teria pego uma carona na motocicleta de um jovem conhecido como Léo, que seria namorado da irmã de David Philip e que teria envolvimento com o crime.
Na versão da polícia, conforme as sucessivas entrevistas concedidas pelo tenente-coronel Paulo César Paiva, do setor de Comunicação Social da Polícia Militar, Léo aparece em fotografias ostentando armas e que já teria passagem pelo Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), com grande influência na criminalidade.
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