“Nem poderia haver acordo porque o candidato natural ao Senado era Déda”, insiste o ex-prefeito
Por Joedson Telles
Na manhã desta terça-feira 4, o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo
Nogueira (PC do B), voltou a negar a existência de um acordo dentro do
grupo comandado pelo governador Jackson Barreto (PMDB) pelo qual a vaga
na chapa majoritária seria do Partido dos Trabalhadores. Ratificando sua
pré-candidatura ao Senado Federal, Edvaldo disse desconhecer reuniões
nas quais o assunto teria sido discutido como argumentam alguns
petistas. O ex-prefeito argumenta que sequer precisaria haver o tal
acordo, já que, se vivo, o ex-governador Marcelo Déda (PT) seria o
candidato natural do grupo. “Por que eu não posso ser candidato?
Preconceito? Qual o problema? Se a vaga tem dono por que fazer
eleição?”, indagou.
“Não teve acordo e nem poderia haver acordo porque o candidato
natural ao Senado era Déda, e não precisava de acordo. Talvez não teria
nem adversário para disputar a eleição com Déda. Déda vivo dizendo que
era candidato precisaria de acordo? Claro que não. E participei de
poucas reuniões com Déda e Rogério,até porque o presidente do PT era
Silvio Santos. Ninguém ousaria disputar com Déda, mas com o sua
ausência, os partidos podem lançar seus nomes para discussão, e o PC do B
lançou o meu”, observou.
Salientando ter capacidade para desempenhar um grande papel no Senado
Federal, Edvaldo Nogueira disse estar impressionado com a resistência
ao seu nome sem que houvesse sequer uma discussão no grupo. “Estamos
vivendo a ditadura militar? Ninguém pode ser candidato? Golpismo? É hora
de discussão. De debate livre. Não é hora de imposição. O PC do B
lançou meu nome e é livre para ir para onde quiser”, disse, argumentando
ser leal ao grupo. “Se eu não fosse leal Déda não sairia da Prefeitura
de Aracaju e deixaria em minha mão (para disputar o governo do Estado em
2010). Pode ter havido acordo com o PT, mas comigo não.”
Da redação Universo Político.com
Com informações da Ilha FM
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