A cada quatro metros de percurso do Pré-Caju 2013, o folião pode
encontrar ao menos um integrante da Polícia Militar pronto para
ajudá-lo. Essa é a disposição e a média de integrantes da corporação em
serviço (1200 PMs ao longo dos 4 km de trajeto da festa), já que a média
de faltas ao trabalho é a menor em todas as edições da festa, assim
como de casos de violência.
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Maurício
Iunes, existe uma tendência de absenteísmo em quaquer atividade
profissional. "No caso de patrulhamento em eventos, registramos
historicamente cerca de 10% de faltas de policiais. E elas são apuradas
sempre. E no Pré-Caju 2013, esse índice baixou para 6% nas duas
primeiras noites", disse.
Em paralelo, a PM comemora os registros abaixo do normal para a
prévia carnavalesca, em relação a casos de violência entre os foliões.
"Tendo como base nossa experiência ao longo das 22 edições, pudemos
melhorar a cada ano. E desta vez, o preparo se aliou a uma comunicação
eficiente, um compromisso coletivo e um apoio irrestrito do comando",
diz coronel Iunes.
Até a madrugada deste sábado, quando a festa chega à metade, o
serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) contabilizou apenas um
caso de agressão com faca, além de outros registros por briga e que
resultaram em lesão. "Nos últimos anos, houve noites de sexta-feira do
Pré-Caju em que o número de casos semelhantes a esses chegou a 15",
relembra o chefe do EMG.
"Somado ao reforço da cultura de paz entre os frequentadores da
festividade, celebramos uma união de esforços de policiais militares,
assim como de policiais civis, no sentido de superar qualquer
dificuldade interna ou externa da tropa em prol da sociedade. A isso,
somamos o investimento na qualidade do serviço", diz o comandante da PM.
"A sociedade está reconhecendo isso, seja manifestando de forma
espontânea a satisfação com a presença da PM, seja evitando transgredir,
se envolvendo em brigas ou delitos", acrescenta.
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