São assustadores os números de acidentes de trânsito e de mortes causadas pela irresponsabilidade de alguns motoristas. Basta apenas uma operação da Polícia Rodoviária Federal, como a realizada no último final de semana para perceber que é preciso urgentemente uma atenção especial das autoridades para o problema.
Apenas em Sergipe, nas rodovias federais, duas pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas. Chama a atenção o número de multas: 184. E quatro condutores foram detidos embriagados.
O certo é que no Brasil, o trânsito mata mais do que muitas doenças e é pior do que os atentados terroristas que semanalmente acontecem pelo mundo.
E o que fazer? Alguns especialistas defendem que não basta reprimir. É preciso educar e prevenir. No caso da prevenção a blitz é a principal alternativa neste momento. Os radares, que muitos criticam, são necessários (não exageradamente), mas principalmente em avenidas onde alguns motoristas insistem em dirigir em alta velocidade.
O problema que campanhas educativas são importantes para os jovens, os futuros motoristas. É preciso que nas escolas públicas e particulares a violência no trânsito seja tema constante de debate.
Agora, caro leitor, com todo respeito, qual a campanha educativa que vai mudar a mentalidade de um motorista já “experiente” que insiste em dirigir embriagado? E tem gente que ainda acha normal e que é “cultural” no Brasil. Ou seja, dirigir embriagado e matar é “cultural”? Essa máxima só vale até um acidente grave não bate na porta da família do “culturalmente” correto.
Qual a campanha educativa que pode mudar a mentalidade de um motociclista que insiste em passar pelos canteiros, que insiste em trafegar pelas calçadas e ciclovias? Além das ultrapassagens de sinais vermelhos? Não, caro leitor, para estes só existem um remédio: atacar o bolso.
Somente punições exemplares, principalmente para o motorista embriagado, podem mudar o que muitos acham que é “cultural”.
Não esqueça caro leitor, você que acaba de ler este artigo e acha que este jornalista está sendo radical, pode amanhã, ser vítima ou ter um familiar vitima de um motorista embriagado, que na maioria das vezes (quando tem acidente), mata e sai ileso dos acidentes.
A tolerância no Brasil chegou ao limite máximo. Agora é preciso legislação rigorosa para os infratores. Matar é crime. E quem dirige embriagado sabe que engatilhou o seu veículo como uma arma que pode atingir qualquer um pelas vias de alguma cidade.
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