Mecânico que violentou garoto e usou guarda-chuva espera passar pelo mesmo drama
O auxiliar de mecânico José Adelson de Oliveira, 21, preso na tarde de ontem, no Bairro América, pelo cabo da Polícia Militar Noelinton Francisco dos Santos, foi entrevistado, na manhã desta segunda-feira, dia 21, pelo repórter Marcos Couto, na Rede Ilha, e revelou, em tom de desculpa, que, ao violentar o garoto de 14 anos, no dia 6 de novembro, agiu sob efeito de álcool. Ele disse que introduziu parte do cabo de um guarda-chuva no ânus do garoto com a intenção de matá-lo temendo ser dedurado. E previu que também será estuprado dentro do presídio. "Vão fazer a mesma coisa. Seja o que Deus quiser", recorreu ao chavão mais comum no vocabulário dos bandidos nestas horas.
Segundo José Adelson, que está preso em uma delegacia cujo endereço a polícia mantém sob sigilo, já que a população quer linchar o acusado. Após praticar o crime, o garoto começou a se bater. Ao contrário do que foi divulgado pela mídia, ele não ligou para o Samu, naquele momento. Mas dizendo-se arrependido, saiu, ironicamente, em busca de socorro. Coincidentemente, avisto uma ambulância do Samu, parou o veículo e pediu socorro. Depois disso, Adelson disse que muitas pessoas chegaram ao local do crime e ele "correu" para casa, dormiu e trabalhou normalmente no dia seguinte, uma segunda-feira.
Ao ver a notícia na mídia, todavia, ficou com medo de ser preso ou mesmo linchado pela população, tomou R$ 30,00 emprestados com uma tia sua e fugiu para o município de Arapiraca, em Alagoas para a casa de uma irmã sem contar o que fez a sua família. Ao voltar para Aracaju, segundo ele para confessar o crime à família, foi reconhecido e preso. "Olha ele, o cara da foto que pegou o garoto", reconheceu uma pessoa e informou ao cabo da PM.
Segundo José Adelson, no domingo do crime, estava bebendo e saiu para comprar um acarajé, quando viu o garoto - que estava indo à padaria. José Adelson o abordou com a intenção de roubar um aparelho celular. "Pedi o celular dele, e ele disse que não tinha. Só tinha R$ 5,00 para comprar pão. Peguei os R$ 5,00 e levei (o garoto) ao matagal, mandei tirar a roupa e... Ele ficou calado. Eu disse que se gritasse matava. Depois me arrependi", afirma.
Da redação Universo Político.com
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