O deputado federal Almeida Lima (PPS-SE) classificou de "escabrosas" as denúncias envolvendo o governo sergipano com organizações não governamentais de fachada. Segundo investigações da Polícia Federal,as ONGs, apesar de não existirem, receberam atestado de capacitação técnica de secretarias do governo de Sergipe e passaram a receber recursos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), do Ministério do Trabalho, para a qualificação profissional.
"De todos os escândalos, este é o mais escabroso, liga diretamente um governo comandado pelo PT ao esquema de Ongs, que, segundo a polícia, não existem nem em Sergipe, nem em qualquer outro lugar", criticou Almeida Lima, ao defender, em pronunciamento, a apuração rigorosa do caso.De acordo com reportagem do Correio Braziliense, publicada no dia 16 deste mês, os convênios só foram suspensos no ano passado, quando do início das investigações da Polícia Federal.
As certificações técnicas que habilitaram as Ongs Capacitar, Unicapes e Atne foram assinadas por servidores das Secretarias de Desenvolvimento Social, de Planejamento e do Núcleo de Apoio ao Trabalho do governo Marcelo Déda (PT). De acordo com a PF, foram desviados mais de R$ 11 milhões."O mais grave é que grande parte desse dinheiro foi repassado diretamente ao governo de Sergipe, que o transferiu para as entidades fantasmas, inexistentes", afirmou o parlamentar.
Do PPS
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