Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) protestou, na sessão desta quinta-feira, dia 15, contra a postura adotada pelo comando da Polícia Militar de Sergipe no caso do sargento Vieira, e do governo do Estado contra a enfermeira Flávia Brasileiro, do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe. Para ele, foram duas medidas autoritárias.
"Quero prestar solidariedade ao sargento Vieira. Nunca vi coisa mais absurda. Ele está internado no Hospital Primavera e a Polícia Militar manda fazer uma inspeção para saber se ele está internado, se está mesmo doente", lamentou o líder da oposição, que achou a medida autoritária. "Isso não aconteceu nem na Ditadura Militar", comentou. Venâncio acha que a decisão foi adotada com o intuito de desgastar a liderança do capitão e deputado estadual Samuel Barreto.
"A doutora Flávia Brasileiro é presidente do Sindicato dos Enfermeiros e a lei é que dá direito (á licença). Anunciaram que ela vai perder a liberação para o sindicato. E o Ipesaúde disse que vai cortar o salário dela, já estão dando faltas", comentou Venâncio, que pretende pedir informações aos demais sindicatos para saber se o governo adota a mesma postura.
Segundo o parlamentar, a decisão é perseguição política. "Quem diria que fosse acontecer no governo do Partido dos Trabalhadores? Estão perseguindo os companheiros. Flávia Brasileiro recebeu a comunicação da suspensão da liberação. Ela tem direito como todos os sindicalistas que estão à disposição, é um absurdo", disse Venâncio. Segundo ele, a lei é para todos e os demais também têm direito. O líder da oposição disse que sua bancada vai se empenhar em defesa também do sargento Vieira, que teria ferido seus direitos. "Faltaram com respeito até com a instituição hospitalar".
Da Agência Alese
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