Usando as gravatas do ex-governador Marcelo Déda (PT), o
governador Jackson Barreto (PMDB) e o vice-governador Belivaldo Chagas (PSB)
tomaram posse na manha desta quinta-feira (01-01-2015) na Assembleia
Legislativa, em solenidade presidida pela deputada Angélica Guimarães,
presidente da Casa.
O deputado estadual Adelson Barreto (PTB), primeiro
secretário da Mesa Diretora da Assembléia, leu o termo de posse, assinada pelo
governador e pelo vice, iniciando assim, oficialmente, uma nova administração
por mais quatro anos.
As declarações da deputada Angélica Guimarães (PSC),
oficializando a posse de Jackson e de Belivaldo, fizeram com que todo o
plenário e galerias aplaudissem de forma entusiasmada Jackson Barreto ficou
emocionou e sorriu para o público, com acenos e palmas.
Unidade – Jackson
Barreto fez um discurso de chamamento à unidade ao declarar que pretendia fazer
da sua posse “um ato de estender a mão, independente de quem tenha votado e a
todos os políticos que participaram das eleições nas hostes adversárias”. Também aproveitou o
momento para dizer ao “meu povo, muito obrigado”.
Jackson Barreto também desarmou “os espíritos” e fez um
agradecimento público ao governador Antônio Carlos Valadares, que “me
acompanhou durante toda a campanha”. Jackson também homenageou Milton Coelho
que participou da luta contra a revolução e ficou cego.
Não esqueceu de velhos companheiros como Marcélio Bomfim e
também fez homenagens a José Carlos Teixeira, um dos fundadores do MDB em
Sergipe. Não esqueceu o aliado eterno Rosalvo Alexandre, que ao ser citado foi
às lágrimas.
Lágrimas – Jackson
Barreto também não poupou lágrimas. Primeiro, ao falar da mãe, professora
Neuzice Barreto, e de sua trajetória quando menino, aos 13 anos, chegou com
seus pais em Aracaju. Lembrou os irmãos e não deixou de citar nomes como o de
Tancredo Neves e Ulisses Guimarães, que fizeram parte de sua vida política.
Jackson Barreto fez uma homenagem ao ex-governador Marcelo
Déda, a quem considerou um “visionário à frente do seu tempo”, mencionou a
dedicação da ex-primeira dama Eliane Aquino, viúva de Déda, lembrou da sua
trajetória política, citando nominalmente cada um que, em Sergipe, esteve à
frente do MDB na luta contra a ditadura e se apresentou como um “governador
filho de bodegueiro e de uma professora”.
Jackson fez duras críticas ao regime militar,
classificando-o como “ásperos tempos” que marcaram “a ferro a memória de nossa
geração, que não deixou amordaçar o país” e finalizou o discurso fazendo uma
espécie de prestação de contas dos serviços que foram realizados no Estado
durante a gestão de Marcelo Déda, encerrada prematuramente em 2013 em
decorrência da morte do então governador.
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