Heribaldo Martins prestou um Boletim policial na Corregedoria
O policial acusado trabalha no DHPP (Foto: Arquivo Infonet)
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O repórter fotográfico Heribaldo Martins denuncia que foi agredido por um policial civil [que não teve o nome divulgado] e que trabalha no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ao Portal Infonet o repórter relatou que o fato aconteceu na última segunda-feira, dia 1º, quando ele realizava a cobertura jornalística de um homicídio ocorrido no bairro Santos Dumont, zona norte da capital.
Segundo Heribaldo, o policial agiu com arrogância. “Assim que eu cheguei, passei pelo cordão de isolamento e nenhum policial me abordou, por isso eu continuei fazendo o meu trabalho. Em seguida chegou um cinegrafista e continuamos trabalhando, mas assim que o cinegrafista saiu, eu fiquei conversando com um sargento para pegar mais informações e foi quando eu fui abordado por esse policial”, conta.
Também de forma truculenta, Heribaldo afirma que não teve como continuar realizando o trabalho e não teve tempo para se identificar como repórter. “Ele gritava você saia daqui e quando fui tirar a minha identificação ele foi me empurrando, eu pedia calma, mas ele dizia que não queria saber”, afirma ao destacar que ainda foi ameaçado de ser preso pelo policial. “Tenho mais de 20 anos de jornal e não sei por que ele fez isso. Todo mundo me conhece, eu sou um cara do bem e ele deveria ter chegado com educação. Isso não pode ficar impune”, pede.
Tão logo ocorreu a agressão, o repórter esteve na Corregedoria da Polícia Civil para prestar um Boletim de Ocorrência e pedir providências a Secretaria de Segurança Pública.
SSP
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com o assessor de comunicação da SSP, Lucas Rosário, que informou que o policial já foi identificado e que deverá ser intimado até a próxima quarta-feira, dia 3, para prestar depoimento a corregedora Teonice Alexandre.
Ainda segundo a assessoria um inquérito policial administrativo poderá ser aberto para que se apurem os fatos. O assessor Lucas Rosário ainda esclarece que o local do crime é de atuação exclusivamente da policia e é preciso que haja uma gentileza de ambos os lados.
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