Na manhã desta terça-feira, 25, em entrevista ao apresentador do Jornal Manhã da Ilha, Gilmar Carvalho, o deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) afirmou que antes da sessão de hoje, deve ir até o Ministério Público apresentar o Boletim de Ocorrência registrado na delegacia metropolitana, pela sobrinha da idosa que veio a óbito no Hospital João Alves, onde deu entrada no dia 13 de maio e 12 dias depois, ainda não havia sido operada da perna direita, que estava fraturada.
“Hoje de manhã, antes de ir à Assembleia Legislativa, passarei no Ministério Público e levarei à Dr.ª Euza Missano, o Boletim de Ocorrência e mostrar a necessidade de se tomar uma decisão definitiva e não adianta dizer que a oposição comemora, a gente quer é a solução. Nem eu nem ninguém pode dizer se o prontuário estava correto, mas a questão é que a idosa deu entrada no dia 13 deste mês e morreu dia 24 de maio, ou seja, 11 dias depois, sem ter feito a operação, o que não se justifica, e isso é comum no Hospital João Alves, infelizmente”, indignou-se o deputado.
Segundo o que foi divulgado pela imprensa local, NE que Maria Oliveira era natural de Santa Luzia do Itanhy e foi internada após fraturar a perna direita e encaminhada para o hospital onde estava sendo clinicada e se recuperando. Consta no boletim de ocorrência que, no momento da administração de um medicamento, Maria Rodrigues começou a passar mal e sentir muita dor. Mesmo assim, segundo a sobrinha, o medicamento continuou a ser administrado. Ainda segundo a sobrinha, poucos minutos depois, ela foi informada que a tia havia morrido.
“A questão de ortopedia no Hospital João Alves tem registrado óbitos de pacientes um atrás do outro, como gente que vai se operar do joelho, que é uma coisa simples, e eu sei que o fêmur de uma pessoa idosa é uma coisa delicada, mas conheço centenas de pessoas que tiveram o mesmo tipo de fratura e saíram bem do hospital, mas não se pode esperar 11 dias sem operar. Quem avisou a família, sobre o óbito da senhora, após uma hora, foi o segurança, não veio uma médica, uma auxiliar de enfermagem , uma enfermeira, mas o Governo fez um contrato com a Sarcel, no valor de R$ 800 mil, para encher o Hospital de seguranças,quando precisa de médicos, anestesistas e remédios para fazer as operações”,questionou Augusto.
Durante a entrevista, o democrata pontuou questões tratadas por ele em parceria com o Ministério Público, que a partir de suas denúncias, passou a realizar a escala médica do Hospital João Alves Filho e esclarece que ninguém comemora a morte de alguém, pelo contrário lamenta a perda, principalmente, causada pela falta de um Planejamento para a Saúde do Estado.
“Nada justifica que uma pessoa que está conversando normalmente passe onze dias para fazer uma operação. Depois que eu fiz a denúncia da contratação do Buffet por R$ 800 mil, tenho recebido denúncias de que o hospital João Alves não serve nem um copo de café a um acompanhante, que tem que comprar comida na porta do hospital. A direção do João Alves e da Fundação perderam a capacidade de gerir o Hospital, tanto que quem está fazendo a escala é o Ministério Público. Nem a oposição nem a população de Sergipe têm o que comemorar, só lamentar, agora, não podemos ficar omissos e na manhã de hoje, vamos até o Ministério Público, onde os três promotores estão trabalhando para solucionar o problema do Hospital João Alves”,disse.
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