A Petrobras confirmou a morte de três trabalhadores na explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus, no litoral do Espírito Santo. Segundo a empresa, o acidente ocorreu às 12h50 e havia 74 pessoas embarcadas.
Dez pessoas feridas foram levadas para hospitais em Vitória. Seis trabalhadores estão desaparecidos. Trinta e três pessoas desembarcaram e 31 permanecem a bordo.
A companhia informou que a unidade é operada pela empresa BW Offshore, afretada pela Petrobras, e que opera desde junho de 2009 no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte.
Em nota, a petroleira disse que o fogo foi controlado rapidamente. As operações foram interrompidas. A plataforma produzia 2,25 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia e 350m³ diários de óleo.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou, também por meio de nota, que a explosão ocorreu na casa de bombas, mas não houve derramamento de óleo. O fogo foi controlado e a plataforma está estabilizada. A agência formou duas equipes para investigar as causas do acidente. Uma seguiu para o navio-plataforma e outra para a sede da Petrobras.
A concessão de Camarupim é operada pela Petrobras e a de Camarupim Norte é uma parceria entre a Petrobras e a empresa Ouro Preto Energia. A operação da plataforma foi autorizada pela Marinha em 2015. A ANP atualizou a documentação marítima em setembro de 2014.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, despachava com a presidenta Dilma Rousseff quando foi informado do acidente. Ele lamentou a explosão e disse que o governo ainda espera um relatório detalhado do ocorrido. “Quero, em nome do governo, prestar minhas condolências aos familiares das vítimas e pedir a Deus que aqueles que foram feridos tenham restabelecimento”.
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