segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Metralhadora dispara dentro de viatura e mata militar em Maceió


Izabelle morreu após ser atingida por disparos de metralhadora. (Foto: Arquivo Pessoal)
Izabelle morreu após ser atingida por disparos de metralhadora. (Foto: Arquivo Pessoal)
Uma metralhadora destravada disparou e atingiu a soldado da policial militar Izabelle Pereira, dentro da viatura em que se encontrava. A vítima que estaria de plantão em uma equipe do Batalhão de Radiopatrulha foi atingida por cerca de 17 disparos em um dos braços. O fato aconteceu no bairro do São Jorge, em Maceió(AL).
Por volta das 10h30 da manhã deste domingo, o Hospital Geral do Estado confirmou que, após três cirurgias, a paciente Izabelle Pereira, faleceu na unidade.
Segundo informações de testemunhas havia quatro policiais na viatura no momento do acidente e a arma teria disparado após o veículo passar em uma lombada física. A viatura já foi periciado pela equipe do Instituto de Criminalística.
 Investigações sobre a morte
A Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas deve iniciar nesta segunda-feira (1º) as investigações sobre a morte da soldado Izabelle Pereira dos Santos, 24 anos, atingida, dentro de uma viatura do Batalhão de Polícia da Rádio Patrulha, por disparos de uma metralhadora calibre 40. Três militares pertencentes do BPRP estão recolhidos no Quartel Geral da PM, no Centro de Maceió para prestar esclarecimentos.
Izabelle Pereira foi atingida por, no mínimo, 17 disparos de uma metralhadora semi-automática calibre 40. A jovem estava dentro de uma viatura da RP, juntamente com outros três colegas de farda, quando seguia para um chamado no bairro de São Jorge, em Maceió, e foi surpreendida pelos disparos. A suspeita é de que os tiros ocorreram de forma acidental, no entanto, outras hipóteses não são descartadas.
Levada às pressas para o Hospital Geral do Estado (HGE), a militar deu entrada em estado grave e foi direto para o centro cirúrgico onde passou por um procedimento para retirada das balas e sutura dos ferimentos. Ainda foi cogitada a possibilidade de amputação do braço da jovem, mas o procedimento foi suspenso. Ainda na chegada ao hospital, a paciente sofreu duas paradas cardíacas. O estado de saúde grave acabou levado à morte da militar, o que comoveu amigos de farda, que se aglomeraram ainda durante a manhã no Instituto Médico Legal, para onde o corpo foi levado.
Várias hipóteses começaram a ser cogitadas. Uma delas é de que a arma estava no piso da viatura e com o cano virado para cima. Izabelle estaria sentada à direita da arma, e outro militar, à esquerda. Num determinado momento, a metralhadora – que possivelmente estaria programada – disparou uma rajada de tiros que acertaram várias partes do corpo da policial. Os tiros chegaram a fazer diversas perfurações no colete à prova de balas.

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