quarta-feira, 27 de agosto de 2014

DEBATE DA TV-CIDADE TEM POUCAS PROPOSTAS, MUITAS CRÍTICAS E ALGUMAS ACUSAÇÕES

A TV-Cidade realizou na noite desta terça-feira (27) o primeiro debate entre três candidatos ao Governo de Sergipe que mais se destacam nas pesquisa: Jackson Barreto (PMDB), Sônia Meire (Psol) e Eduardo Amorim (PSC). Os candidatos falaram sobre programas, projetos e medidas que adotarão se eleitos (no caso de JB reeleito) em 05 de outubro.

Como é natural em todos os confrontos de candidatos majoritários, houve troca de farpas entre eles e de críticas ao que fazem atualmente e fizeram no passado, quando exerceram cargos públicos. O jornalista André Barros foi o mediado do debate e os candidatos foram à emissora de televisão acompanhado de assessores e pessoal do marketing.

O governador Jackson Barreto declarou no debate que pretende rever a estrutura da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e que seu compromisso é rever contratos da Fundação Hospitalar. O governador falou que pretende aumenta os recursos alocados no atendimento ao povo.

Eduardo Amorim reafirmou que vai construir o Hospital do Câncer e o Hospital das Clinicas do Estado. O senador disse que colocou quatro emendas para construção do Hospital do Câncer e obra não foi feita, lembrando que recursos dessas emendas chegaram a ser devolvidos porque não foram utilizados.

Jackson Barreto retomou a fala e disse que Eduardo Amorim não tinha autoridade para falar do Hospital do Câncer, porque o “grupo dele [de Amorim] emperrou aprovação do Proinvest”. Lembrou que o grupo liderado por Edivan Amorim [irmão de Eduardo], “que é quem manda em todo mundo, fez o ex-governador Marcelo Deda chorar pelo Proinvest”.
O governador perguntou ao senador quantas pessoas deixaram de ser atendidas na Saúde pelo atraso do Proinvest e Proredes? E disse que os recursos do Hospital do Câncer só foram liberados por conta do prestígio de Marcelo Déda. E acusou: “Eduardo Amorim sempre criou problemas para o crescimento do Estado”.

O senador Eduardo Amorim prometeu tratar o funcionalismo público com respeito, com o pagamento do piso aos professores e redução das secretarias de Estado e dos cargos em comissão. Adianta que vai examinar o PCCV aprovado recentemente para os servidores estaduais para que se dê um tratamento justo a quem trabalha no serviço público.

Eduardo lembrou que chegou a acreditar no atual Governo há 4 anos, quando fez uma composição e participou dele: “Estava enganado”. Acrescentou que o atual Governo é pouco transparente e isso favorece a corrupção.

Jackson Barreto considerou que os objetivos de Eduardo Amorim são Fracos e lembrou que “uma coisa é falar, outra coisa é fazer”. Admitiu que o seu governo é dinâmico e aberto para conversar com todas as categorias de servidores do Estado e destacou o concurso público da PM e da Polícia Técnica, além de anunciar para breve concurso para a Polícia Civil.

A professora Sônia Meire provocou Eduardo Amorim ao dizer que ele esquece que “seu suplente é Laurinho da Bomfim, que deixou funcionários de sua empresa de transporte sem pagamento”. Eduardo respondeu que pelos próprios atos e atitudes.

Sônia Meire expôs que sua candidatura apresenta demandas da população trabalhadora e não tem apoio de empresários. “A candidatura é para lembrar aos trabalhadores que só a luta pode mudar a nossa vida”.

Eduardo Amorim insistiu que é preciso valorizar o servidor público, diminuir CC´s e Secretarias, acrescentando que Sergipe precisa mudar. Concluiu pedindo ao povo “a oportunidade de ser governador”


O governador Jackson Barreto condenou a falta de liberdade de expressão nesta campanha, imposta por Eduardo Amorim e disse que compreende o apelo feito por Marcelo Déda e que está levando avante projeto para evitar que Sergipe “seja um balcão de negócios”.

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