segunda-feira, 14 de abril de 2014

Morre idoso que caiu do primeiro andar de hospital

Acidente ocorreu na última sexat-feira, 11, em Aracaju
 
Família prestou queixa contra hospital (Foto: Arquivo / Portal Infonet)
Foi sepultado no final da manhã desta segunda-feira, 14, no Cemitério São João Batista, em Aracaju, o corpo de Francisco Correa Dantas, 73 anos. O idoso que sofria de problemas epiléticos faleceu na última sexta-feira, 11, vítima de morte encefálica, ao tentar fugir do Hospital Renascença, onde estava internado desde a última semana, pulando do 1º andar da unidade hospitalar. O corpo do idoso foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), na noite deste domingo, 13.
De acordo com a filha da vítima, Josefe Dantas Campos, foi preciso a realização de três exames médicos para identificar a causa da morte de idoso. “Foram feitos dois exames na sexta, e um na manhã de sábado, todos apontaram a morte encefálica dele”, conta.
Sepultamento
A manhã desta segunda-feira, 13, foi marcada de emoção e tristeza para parentes e familiares do idoso que prestaram as últimas homenagens na residência em que foi velado no conjunto Jardim, região metropolitana da capital.
Ainda segundo Josefe Dantas, os órgãos do idoso foram todos doados. “Uma equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, esteve em Aracaju para levar três rins para pacientes da unidade. As córneas serão doadas para pacientes sergipanos”, relata.
Ação judicial
A família do idoso pretende entrar com uma ação na justiça contra o Hospital Renascença. "Já conseguimos um advogado para dar início aos tramites legais para processar  hospital", finaliza.
No em que Francisco Correa Dantas caiu, o advogado do Hospital Renascença, André Vieira informou ao Portal Infonet que: "o paciente estava sendo acompanhado por uma equipe de enfermagem. Além disso, Francisco estava devidamente medicado. Contudo, o hospital não podia dar um medicamento para acalmar o paciente sem prescrição médica, como a família desejava. O Hospital Renascença está ofertando recursos para amparar o paciente e a família. “Ele foi encaminhado para outro hospital porque aqui não temos o serviço de tomografia”

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