O forte temporal que caiu sobre o Estado de Sergipe trouxe prejuízos à população e a vários setores da economia. Nas instituições financeiras, agências abriram mais tarde, os pisos foram inundados e placas de gessos de tetos desabaram. Em muitas unidades bancárias, o sistema saiu do ar.
Preocupados com situações de risco aos funcionários e aos clientes, os diretores do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) visitaram as unidades. Fomos em busca de informações sobre as condições de trabalho e de atendimento ao público, informa o presidente do SEEB/SE, José Souza.
CEF abriu mais tarde
Na agência central da Caixa Econômica Federal em Aracaju, o expediente funcionou precariamente. De acordo com denúncias de funcionários, os bancários e bancárias tiveram de trabalhar em situação de risco: tapetes encharcados, placas de gesso dos tetos desabaram e elevadores não funcionaram nas primeiras horas da manhã. O funcionário da Caixa e diretor do SEEB/SE, Radjalma Vieira acompanhou a situação e tranquilizou os funcionários quanto às condições de trabalho na agência.
BB recebe o sindicato
Na agência Central do Banco do Brasil, o expediente começou às 11h30. A água também escorreu pela cobertura, despencando placas de gesso dos tetos do segundo e terceiro andares. Das ruas, a correnteza invadiu a base dos elevadores, que ficaram sem funcionar nas primeiras horas do expediente. “Foi um pandemônio”, resumiu um funcionário que preferiu não se identificar.
Representantes da gerência do BB receberam a diretora da Federação dos Bancários da Bahia/Sergipe, Elenilde Navarro. Eles afirmaram que as todas as medidas emergências foram tomadas. A gerência garantiu ainda que um relatório mais detalhado será elaborado para dar continuidade às reformas necessárias.
Banese: cash fora do ar
Na agência central do Banco do Estado de Sergipe (Banese), o expediente também ficou prejudicado. Localizada no Largo Esperança, tanto os nove cashs da agência central quanto os 13 caixas eletrônicos instalados no prédio exclusivo de autoatendimento não funcionaram.
Por Déa Jacobina SEEB/SE
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