sábado, 5 de outubro de 2013

Polícia investiga morte de criança eletrocutada

IML não tem acesso a corpo para fazer exame cadavérico
 
IML não realizou exame cadavérico de vítima eletrocutada no interior (Foto: Arquivo Portal Infonet)
A polícia já começou a investigar a morte do garoto Pedro Marcelo Santos Júnior, 12, que supostamente foi eletrocutado numa cerca com eletrificação clandestina no povoado Terra Caída, no município de Indiaroba. O garoto morreu no Posto de Saúde da cidade e o Instituto Médico Legal (IML) ficou impossibilitado de realizar o exame cadavérico para identificar a causa da morte porque um médico do posto de saúde forneceu declaração de óbito e o corpo foi liberado para sepultamento. Há informações que quando o IML chegou na cidade, o corpo já estava sendo velado.

As equipes do IML e do Instituto de Criminalística foram acionadas por volta das 13h30 da quarta-feira, 3, pelo delegado de polícia local, Omar Rocha. Ambas as equipes se dirigiram ao município e o IML retornou sem realizar a remoção. Apenas o perito Nay do Amor Vieira, do Instituto de Criminalística, realizou o exame de constatação de eletrificação clandestina no sítio e o laudo será liberado em 30 dias.

O delegado Omar Rocha acreditou que o IML tivesse feito a remoção do corpo para realizar o exame cadavérico e ficou surpreso com a informação de que o corpo já estava sendo velado quando os peritos chegaram à cidade. O delegado já identificou o proprietário do sítio, que fugiu do flagrante, e acredita que ele se apresentará nas próximas horas para prestar esclarecimentos sobre a ilegalidade da eletrificação existente na cerca do sítio. “O dono do sítio será indiciado porque houve o crime, mas não sabemos se doloso [quando há a intenção de matar] ou culposo [quando não existe o interesse de matar]”, comentou o delegado.

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