terça-feira, 17 de setembro de 2013

Municípios sergipanos continuam promovendo festas mesmo com proibição do TCE

Cidades que decretaram de emergência gastam dinheiro público com o pagamento de cachês às Bandas.

Municípios sergipanos continuam promovendo festas mesmo com proibição do TCE
Festas tradicionais como emancipação política, padroeiro, carnaval, São Pedro, São João, micaretas, cavalgadas, natal, réveillon entre outras são promovidas pelas prefeituras.
A realização desses eventos patrocinados pelas prefeituras do interior de Sergipe com a finalidade de proporcionar lazer e diversão aos moradores vai de encontro à resolução do TCE/SE (Tribunal de Contas do Estado de Sergipe).

De acordo com a nova resolução, há restrições aos municípios que decretaram estado de emergência e calamidade pública quanto à realização de eventos financiados com dinheiro públicos.

Para o TCE, a realização dos eventos é justificada quando a incremento de receitas ou de interesse público relevante, caso contrário é vedado à execução pelo município que decretou estado de emergência. Além disso, a cidade que tiver dívidas com educação ou compra de medicamentos e promover eventos está sujeita a pagar multa que varia de R$ 2 mil a R$ 50 mil reais.

Municípios que Decretaram Estado de Emergência

Arauá, Aquidabã, Canhoba, Canindé S. Francisco, Carira, Capela, Cedro de S. João, Cumbe, Cedro de São João, Feira Nova, Frei Paulo, Gararu, Gracco Cardoso, Itabaianinha, Itabi, Lagarto, Laranjeiras, Macambira, Muribeca, Nossa Senhora Aparecida, Neopólis, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lurdes, Nossa Senhora da Glória, Pedra Mole, Pinhão, Poço Verde, Poço Redondo, Própria, Porto da Folha, Ribeirópolis, Sião Dias, São Migue do Aleixo, São Domingos, Monte Alegre, Telha, Tomar do Geru, Tobias Barreto,  

Mesmo com problemas em infraestrutura, falta de saneamento básico, moradia, medicamentos, educação de má qualidade entre outros serviços essências para a população, a política do pão e circo com financiamento dos cachês das bandas é a melhor maneira de manter a simpatia do povo.

Da redação Itnet, Ed Carlos.

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