sábado, 17 de agosto de 2013

O problema do PT é não ter um líder a altura de Déda


Disse neste espaço, na última segunda-feira 12, que a entrada do deputado federal Márcio Macedo no PED do PT como pré-candidato a presidente acirraria a disputa – inclusive causando stress ao atual presidente, não eleito, o também deputado Rogério Carvalho. Usei a expressão “sair fogo”, e o primeiro bombeiro foi acionado. E que bombeiro. Veio justamente do maior nome do partido em Sergipe, o governador Marcelo Déda, (queiram ou não puxa sacos que viram a casaca conforme interesses escusos) o primeiro jato de água – pelo menos publicamente.

Mesmo em São Paulo, ainda travando uma guerra gigantesca contra um câncer de estômago, o governador jogou no Twitter para seus exatos 25.363 seguidores – sem contar com as retweetadas de praxe - que ainda acredita que, “no campo da antiga Articulação a melhor saída é um presidente de transição, capaz de garantir o diálogo: Sílvio Santos.” E sentenciou para os mais lúcidos: “Preocupa-me a disputa das prévias do PT em Sergipe. Radicalizações podem afetar a unidade necessária para hoje e para 2014”. Certíssimo. Note-se que Déda fala em transição.  

Se fosse petista e, sobretudo, se tivesse compromisso ideológico com o partido teria a mesma preocupação que Déda. Aliás estaria torcendo não apenas para Silvio Santos aceitar a missão como também, mesmo acamado e geograficamente longe do PT sergipano, Déda, que já decidiu eleição de presidente da Câmara de Aracaju com uma twittada, conseguisse mudar o rumo das coisas pela rede social. Leia o texto completo no www.joedsontelles.com.br

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