quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Esquartejamento: Sobrinha é suspeita de matar tio

Ela é conhecida como 'Perigosa' e chefe do tráfico em Aquidaba
 
Presos acusados de esquartejamento (Fotos: Portal Infonet)
A Polícia Civil de Sergipe divulgou na manhã desta quinta-feira, 29, o resultado da investigação do caso do corpo esquartejado e encontrado no município de Aquidabã. O corpo foi achado em dois sacos no dia 19 deste mês. A vítima foi identificada como Wellington da Silva, conhecido por “Orelhinha”. Dentre os três presos, acusados de planejarem e executarem o crime, está a sobrinha da vítima.
Maria Franciele Silva, apelidada de 'Perigosa', Manoel Pereira dos Santos, conhecido como 'Manoel Cego' e Carlos André Brás dos Santos, o 'André de Riachão' são os três acusados de assassinar, enterrar, depois desenterrar, e por fim, esquartejar o corpo da vítima.
Segundo o delegado Antônio Wellington, a motivação do crime foi tráfico de drogas. “Franciele, de apenas 19 anos, era a chefe do tráfico de Aquidabã. Ela matou o próprio tio, porque ele era alcoólatra e quando bebia ficava falando pra todo mundo da cidade que ela era traficante.”, relatou.
Na semana de descoberta do corpo, os policiais já tinham relatos de um desaparecimento de um rapaz conhecido como Wellington, o “Orelhinha”. “Nós fomos até a casa do rapaz e não encontramos ninguém, então começamos a pegar depoimentos com os moradores do povoado Pau Alto em Muribeca”, disse o delegado.
Os moradores informaram a polícia que a última pessoa que tinha se encontrado com a vítima era o 'André de Riachão', e que Wellington teria ido para a casa da sobrinha, Maria Franciele Silva. Depois disso, os moradores relataram que não teriam mais visto Wellington.
Delegado Antônio Wellington
O delegado contou que André de Riachão é autor de diversos roubos e furtos a mão armada na região de Aquidabã. “Nós já tínhamos um mandado de prisão preventiva decretada, e sabíamos do envolvimento dele com a Franciele por relatos de testemunhas. Então, realizamos a prisão”, expôs.
Como a casa de Franciele era alugada, a polícia teve que pedir autorização do dono para abrir. “Assim que entramos na casa notamos um fedor enorme vindo do quintal e uma cova escavada, havia também respingos de sangue na parede”.
A sobrinha juntamente com o amante degolaram a vítima e em seguida enterram numa cova rasa, o que mais tarde causou mau cheiro. Então, por isso a Franciele pediu ajuda aos outros dois, André e Manoel , para retirada do corpo da cova, no esquartejamento e na locomoção do corpo para uma área próxima, onde foi encontrado no dia seguinte, 19.
André de Brás Santos e Manoel Pereira dos Santos confessaram que ajudaram Franciele no crime de esquartejamento. Já a Perigosa, negou toda a história dando um relato, que de acordo com o delegado, era falso e sem sentido, sobre o acontecido.

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