sexta-feira, 29 de março de 2013

Givanildo, Rocha e Pedrinho são os únicos técnicos sobreviventes em SE

A famosa dança dos técnicos, que atinge todo ano os 'professores' da bola em todo o país, já fez catorze vítimas no futebol sergipano desde o início da temporada. Em pouco mais de dois meses de disputa do Estadual, levando em conta a Copa Governo do Estado, primeiro turno, muitos caíram do trono de comandante por causa de resultados ruins, outros abandonaram o barco por propostas melhores. Das dez equipes que disputam o Campeonato Sergipano, apenas três ainda mantêm seus treinadores: Sergipe, Confiança e Boca Júnior. O Campeão de substituições é o América, que já teve quatro comandantes.
Givanildo Sales e Nadélio Rocha colecionam bons resultados e estão na zona superior da tabela, mas ainda assim sofrem certa pressão, principalmente por parte dos torcedores. No caso de Pedrinho, as cobranças das arquibancadas são infinitamente menores, mas a posição na tabela é desconfortável. O time é o 7º, com 11 pontos, há dois da zona do rebaixamento.
O GLOBOESPORTE.COM faz um balanço de como foi a vida dos treinadores nos três primeiros meses em Sergipe. Para se ter uma ideia, neste mesmo período, no ano passado, nove técnicos haviam perdido o emprego. Em 2013 já são cinco a mais (14).
América
Recordista no número de troca de comandantes, o América de Propriá é dono da situação mais curiosa. No início do ano, anunciou Elenilson Silva como treinador. Mas ele foi demitido antes mesmo de comandar o primeiro treino. Em seu lugar, assumiu Sérgio Soares, que trabalhou apenas um jogo, na derrota por 1 a 0 para o Sergipe, e deixou o cargo por conta de uma proposta do futebol goiano. Sem recursos na primeira etapa do Estadual, o clube improvisou o então gerente de futebol, Raimundo Sergipe, na função. No segundo turno, a diretoria do Tricolor da Ribeirinha contratou o paulista Marcos Chaves, o Marcão.
Estanciano
O Canarinho do Piauitinga começou a temporada com Carlos Júnior. Com problemas financeiros, o técnico chegou a ser demitido pela antiga diretoria, mas com a troca de dirigentes ele foi reintegrado. Porém, os maus resultados no primeiro turno deixaram a situação dele insustentável. Luiz Pondé o substituiu, mas não passou mais de três jogos no comando do time de Estância, deixando o clube por uma proposta do Socorrense. Treinador da base, Iedo Morgado foi promovido para o time profissional e tenta livrar de vez a equipe do rebaixamento.
Lagarto
Para iniciar bem a temporada, o Lagarto apostou no campeão da Série A2 com o América, Fernando Dourado. O time chegou às semifinais do primeiro turno. Porém, em seguida, os problemas financeiros começaram a ser evidenciados, e Dourado entrou em desentendimento com a diretoria e deixou o clube. Alcyr Silva foi contratado e durou poucas rodadas. O 'professor' da vez é Zanata.
Olímpico
O time de Itabaianinha iniciou o Campeonato Sergipano com Gil, mesmo treinador da temporada 2012, mas ele também não conseguiu se manter no cargo após uma série de maus resultados. No lugar dele assumiu o experiente e rodado Natanael Ferreira.
River Plate
O bicampeão sergipano nas temporadas 2009 e 2010 apostou em Dário Lourenço como treinador. O time não conseguiu engrenar e, com diversos problemas de relacionamento entre ele e o elenco, Dário ficou desgastado. Demitido, deu lugar a Jorge Replay, que também não conseguiu dar jeito na situação. Coube a Edmilson Santos a missão de trabalhar o time para as vitórias.
Socorrense
Edmilson Santos foi para o River, mas começou a temporada no time de Nossa Senhora do Socorro, deixando o clube para assumir o Ouro Negro. Com isso, Luiz Pondé entrou na vaga, mas com desentendimento com alguns atletas, saiu do cargo. Pedro Costa assumiu a função.
Itabaiana
O último treinador a perder o emprego no Campeonato Sergipano foi Freitas Nascimento. Ele foi demitido após queda brusca de rendimento do time nas últimas rodadas. Com o Tricolor na zona do rebaixamento, caberá a Dário Lourenço a missão de reagir.

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