quarta-feira, 18 de julho de 2012

Taxista é morto misteriosamente em show de reggae




O taxista Edson Silva Santos, 34, faleceu na madrugada desta terça-feira, 17, nas dependências do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) com suspeita de ter sido mais uma vítima de agressão física. As circunstâncias da morte são misteriosas.
De acordo com informações da família, o taxista saiu de casa no sábado à noite, 14, acompanhado da esposa e de mais quatro amigos para assistir a um show de reggae em Aracaju. Antes do encerramento do show, o taxista se afastou do grupo dizendo que iria comprar cervejas, mas não retornou.

Uma amiga da família teria visto o taxista na parte externa do espaço onde estaria sendo realizado o show. Era pouco mais de 1h da manhã, segundo relatos da família, e ele estava agonizando. A amiga da família tomou a iniciativa de buscar socorro, ligando para o comerciante Ismael Silva, 35, um dos irmãos da vítima, dizendo que o taxista passava mal.

O comerciante Ismael Silva diz que o socorro médico por meio do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) só veio depois que ele já se encontrava no local. "O pessoal pediu apoio do CPTran, mas eles disseram que nada podiam fazer e orientou o pessoal a ligar para o Samu", reclama o comerciante.

A vítima foi encaminhada, inicialmente, para a Unidade de Pronto Atendimento Zona Sul (Fernando Franco, no Conjunto Augusto Franco) e, na manhã do domingo, 15, foi transferida para o Huse.

Segundo informou a técnica de enfermagem Maria Fonseca, tia do taxista, o paciente recebeu alta hospitalar na manhã da segunda-feira, 16, mas o taxista voltou a passar mal, alegando fortes dores nas costas e dormência nas pernas, e os familiares o levaram ao Hospital Zé Franco, em Nossa Senhora do Socorro.

Daquela unidade, o paciente voltou a ser transferido para o Huse, onde faleceu na madrugada desta segunda-feira, 16. Apesar do convívio com a família, o taxista não esclareceu o que teria ocorrido com ele no início da madrugada do domingo, 15, na área externa do espaço onde estava sendo realizado o show.

"Ninguém sabe o que aconteceu, não podemos culpar ninguém", diz a tia Maria Fonseca. "Ninguém sabe se ele foi agredido dentro ou do lado de fora", complementa a tia, dizendo que o taxista não tinha inimigos nem também nunca teria se envolvido em brigas. "Era um cara pacato", resume o irmão Ismael Silva.

O corpo foi removido pela equipe do Instituto Médico Legal (IML), onde chegou às 6h05 da manhã desta terça, 17.

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