quarta-feira, 2 de maio de 2012

ARTIGO: HUSE: Não foi chacina. Foi suicídio coletivo

O blog pede desculpas aos leitores por informar na semana passada que uma chacina ocorreu no Hospital de Urgência Governador João Alves Filho, onde morreram três pessoas. Na verdade o que ocorreu foi um suicídio coletivo. Pelo menos é este o ponto de vista que falta ser apresentado pela defesa dos acusados.
 
Estão pensando que em Sergipe tudo pode e todos são imbecis. Na semana passada criaram várias versões para o mesmo fato e agora querem imputar os assassinatos apenas para o soldado Gean Alves, já que o tenente Genilson Alves responde a outros processos.
Ainda bem que os delegados Flávio Albuquerque e Thereza Simony são responsáveis e não tem medo de pressões. Estão querendo transformar os assassinos em “mocinhos” que agiram em legitima defesa. Uma aberração, um desrespeito a todos os poderes constituídos. Ainda bem que a OAB/SE, através do seu presidente, Carlos Augusto, já se posicionou com firmeza pedindo uma punição exemplar, que é a expulsão dos dois dos quadros da PM de Sergipe.
Os delegados têm os depoimentos de várias testemunhas, inclusive da irmã de um dos mortos, Márcio Santos, informando que o tenente chegou ao local perguntando pelos “vagabundos” e foi o responsável pela morte do irmão dela. O promotor Jarbas Vasconcelos também tomará todas as providências para punir os dois policiais. Inclusive o tenente Genilson já foi condenado em um processo no TJ de SE, por roubo e recorreu ao STJ.
Marginal não é apenas quem assalta.  Um policial que comete um crime bárbaro desta forma, causando um pânico sem precedentes dentro de um hospital é também marginal.
A sociedade sergipana exige uma resposta rápida à chacina promovida pelos dois policiais. Expulsão dos quadros da PM e condenação exemplar.
É a resposta mínima que o Poder Público pode dar a sociedade neste momento.
Por infonet.com.br/claudionunes

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