segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tenente X Impunidade. SSP x Caos

A certeza da impunidade reina em vários crimes praticados no país. Uma comissão estuda um novo Código Penal. É esperar que mudanças profundas aconteçam. A impunidade é cultural e estimula a prática de crimes por muitos brasileiros e, lamentavelmente, muitos policiais (de todas as áreas) estão envolvidos nestes altos índices.
No papel todos os policiais, inclusive o Militar, são preparados para mediar conflitos e manterem a serenidade e a calma. No papel, a PM tem como uma das funções manter a ordem pública. Ou seja, uma das funções do policial militar é proteger o cidadão no ambiente de conflito.
Foi de uma gravidade extrema a atitude do tenente da PM, Genilson Alves de Souza, autor dos disparos que mataram três pessoas dentro do Hospital de Urgência João Alves Filho. A morte de uma familiar dele num assalto não pode e nem será desculpa para o ato insano praticado. Mais do que uma chacina foi um afronta a sociedade sergipana. Várias testemunhas afirmam que ele chegou no local já sabendo o que iria fazer. Foi um massacre! E agora um dos outros envolvidos quer assumir a autoria de duas mortes. Ainda bem que as testemunhas são muitas. Agora familiares querem distorcer o fato. A chacina aconteceu, é fato. Não tem justificativa dizer que os mortos eram bandidos.
Um oficial da PM é preparado para atuar em atitudes extremas. Não pode ser exemplo para a sociedade de fazer justiça com as próprias mãos. Deixar que o tenente continue vestindo a farda da PM de Sergipe é aprovar uma atestado de impunidade para matar em Sergipe. A OAB/SE já se posicionou pedindo providências urgentes porque a ação do tenente foi de extrema gravidade lembrando que a sociedade não pode ficar vulnerável as ações de alguns policiais despreparados ou que sofrem de problemas psicológicos.
O blog vem recebendo muitas informações sobre a segurança em Sergipe. Pelos registros parece que a cúpula da SSP perdeu o controle da polícia civil e da polícia militar.
É preciso que o governador chame o feito a ordem urgentemente. Parece que o caos beira às portas da segurança pública. Os fatos de bastidores demonstram que o atual governo corre o risco de ser comparado ao governo de João Alves Filho, na época da chamada “Missão”.
O ato praticado pelo tenente não é uma ação isolada. Passa pela certeza da impunidade e pela falta de controle. Urge restabelecer a ordem urgentemente.
por http://www.infonet.com.br/claudionunes

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