terça-feira, 29 de novembro de 2011

Venâncio Fonseca desafia reitor da Unit a revelar insinuações feitas em entrevista

O líder da bancada de oposição na Assembleia, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), levou à tribuna do Legislativo estadual, na tarde de hoje, dia 28, mais uma vez, a questão sobre a invasão de uma área pública pela Universidade Tiradentes (Unit) para a construção do estacionamento da instituição. Segundo o parlamentar, dois motivos lhe levaram a dar continuidade ao assunto trazido ao Parlamento na semana passada: a nota publicada pela universidade nos jornais durante o final de semana e uma entrevista concedida na manhã de hoje pelo reitor, em uma emissora de rádio.

Durante seu pronuncimento, o deputado exibiu uma reportagem veiculada em um telejornal, na qual o assessor jurídico da Unit explicava que não havia tido invasão de área pública, e também as declarações do reitor na entrevista à emissora de rádio. Venâncio Fonseca disse que todos puderam ouvir a agressividade do reitor, ao dizer dar sua opinião sobre as reais intenções dele com as denúncias conttra a Unit. “Todo mundo assistiu à agressividade, ao dizer que o deputado denunciante, que sou eu, estava fazendo aquilo para ver se retornava ao governo do Estado para ganhar dinheiro. Todo mundo conhece meu comportamento e o dele”, disse Fonseca.

Durante seu pronuncimento, o deputado exibiu uma reportagem veiculada em um telejornal, na qual o assessor jurídico da Unit explicava que não havia tido invasão de área pública, e também as declarações do reitor na entrevista à emissora de rádio. Venâncio Fonseca disse que todos puderam ouvir a agressividade do reitor, ao dizer dar sua opinião sobre as reais intenções dele com as denúncias conttra a Unit. “Todo mundo assistiu à agressividade, ao dizer que o deputado denunciante, que sou eu, estava fazendo aquilo para ver se retornava ao governo do Estado para ganhar dinheiro. Todo mundo conhece meu comportamento e o dele”, disse Fonseca.

O deputado disse que não adianta ele partir para a agressão para lhe intimidar, porque não vai conseguir isso um minuto sequer, pois está fazendo seu trabalho como parlamentar, defendendo a comunidade, o povo e em particular a classe estudantil e o patrimônio público, o qual, segundo ele, a universidade se apropriou indevidamente. Para Venâncio, o reitor Joubert Uchoa deveira ser mais claro em suas insinuações sobre ele. “Ele tem que explicar essa entrevista. Quero dizer ao reitor que com relação ao deputado Venâncio Fonseca fique à vontade. O que souber pode denunciar, porque eu respondo por todos os meus atos, desde meu início na vida pública até o presente momento”, disse, acrescentando que responderá pelos seus cinco mandatos parlamentares, suas passagens como secretário de estado da Justiça e Indústria e Comércio e suas participaçoes em governos passados.

O parlamentar ressaltou que o reitor está autorizado a tornar público tudo que ele tiver conhecimento a seu respeito, pois se não disser estará sendo leviano e irresponsável. “Eu não vou abrir um milímetro sequer da minha função parlamentar. Pode vir ameaça do jeito que quiser, que responderei a todas elas”, disse Venâncio, acrescentando que queria que o reitor fosse à assembleia explicar sobre a invasão da área pública ou lhe convidasse para um debate no auditório da Unit, para argumentar e ele contraargumentar.

Segundo Venâncio Fonseca, o próprio presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização, Osvaldo Nascimento, disse que a Universidade invadiu 3 mil metros, porque a área dela é parte de uma avenida, que sobre ela foi construída sem alvará ou habite-se. “E agora tem que enviar para a Câmara Municipal para legalizar uma invasão. É uma imoralidade, uma falta de respeito. Agora um pobrezinho que está construindo sua casa e passa um metro vem a prefetura e embarga e a prefeitura vendo a construção de um estacionamento daquele, aonde fechou parte da avenida, uma obra gigantesca aos olhos de todo mundo, e a prefeitura não embargar, sabendo que não tinha habite-se e alvará para construção. Virou casa de mãe Joana”, indagou, ao revelar que nada vai lhe intimidar, pois não tem nada a temer.

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