Último adeus ao radialista Carlos Rodrigues

O corpo do radialista Carlos Rodrigues, 64 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Isabel. Ele faleceu nesta terça-feira, 15, no Hospital do Coração. Familiares, amigos, colegas de profissão e desportistas deram o último adeus ao comunicador conhecido como o comentarista da palavra fácil.

Carlos Rodrigues sentiu fortes dores no coração na tarde de segunda-feira e foi levado para o Hospital do Coração. Por volta das 14h25 da terça-feira, 15, o estado de saúde se agravou e ele faleceu. O radialista sofria de diabetes.

"O rádio não perde só um radialista, perde um mestre e amigo. Como poucos, ele soube elogiar sem confetes e criticar sem ofender. Vai ser difícil de ser preenchido. Tinha mais de quatro décadas trabalhando e a cada dia para ele era como uma estreia", conta Otacílio Leite, colega de Rodrigues na AM 930.

"O Rodrigues foi um dos dois melhores comentaristas da história do rádio sergipano. Um amigo, companheiro, simples e que já deixa saudades", conta o jornalista e deputado estadual Gilmar Carvalho.

Desportistas perdem seu cronista

Carlos Rodrigues era ícone, também, no esporte sergipano. Presidiu a Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe (ACDS), suas crônicas lhe renderam do slogan de "o homem da palavra fácil.

"Lacuna muito grande no futebol. No rádio ele era objetivo, não media suas palavras para expor sua opinião. Uma lacuna que não será preenchia", lembra o vice-presidente do Sergipe, Beto Hora.

"Uma pessoa inteligente, um cara que sempre desejou o sucesso do esporte em Sergipe. O que ele queria nos passar, passava com muita clareza, não podíamos dizer que não tinha entendido a mensagem", lembra o presidente do Sergipe, Genisson Silva.

"É uma perda significativa para a sociedade, em especial aos futebolistas. Suas críticas balizadas e éticas ajudava a corrigir nossos equívocos", afirma o vice-presidente do Federação Sergipana de Futebol (FSF).

História

Carlos Rodrigues trabalhou na TV Sergipe, TV Atalaia, Rádio Jornal, Atalaia AM, Liberdade FM, Rádio Aperipê, foi presidente da ACDS - Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe e era aposentado da Petrobrás.

A diretoria da ACDS e do Sindicato dos Radialistas, órgãos que Carlos Rodrigues foi presidente, decretaram luto.