quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aracaju e a agonia petista

A cada semana surge um pré-candidato a prefeito de Aracaju pelo Partido dos Trabalhadores. Primeiro foi o atual vice-prefeito, Silvio Santos, depois o deputado federal Rogério Carvalho, passando pela deputada estadual Ana Lúcia, a surpresa da filiação de Valmor Barbosa (como uma carta nas mangas do governador). O retorno do ex-senador José Eduardo Dutra e agora, caro leitor, anote: nos próximos dias aparecerá o nome da ex-secretaria de Planejamento Lúcia Fálcon, que hoje atua no Ministério do Planejamento.
Em todo esse imbróglio interno do Partido dos Trabalhadores, uma certeza:  nem mesmo a força do partido comandando o governo estadual conseguirá um consenso para juntar os cacos na disputa eleitoral em Aracaju no próximo ano. Nos bastidores as discussões são fortes e já deixaram o campo político-partidário e entraram no campo pessoal. Ou seja, estão sendo abertas feridas que dificilmente serão cicatrizadas não só entre  alguns pré-candidatos, mas entre suas torcidas organizadas.
O PT em Aracaju vive dias de plena agonia, não só por conta do desejo dos pré-candidatos, mas pela fragilidade da liderança maior do partido em Sergipe, Marcelo Déda, diante de um quadro político que deixou “correr solto” e agora, nos bastidores, para tentar o consenso joga com os nomes de Valmor Barbosa e Lúcia Fálcon.
E o pior é que essa agonia petista ainda vai durar, no mínimo três meses, até fevereiro do próximo ano e poderá ser fatal para consolidar uma candidatura petista em Aracaju.
“Cada dia com sua agonia”. A frase popular é o retrato diário de um partido que corre contra o tempo para recuperar parte do eleitorado aracajuano.

fonte: http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=121346&pagina=1

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