terça-feira, 20 de setembro de 2011

Socorro tarde


Afirmar aqui que a saúde pública de Sergipe continua sendo uma das piores do país é chover no molhado ou ensinar o Pai Nosso ao vigário. A cada dia que passa o que se tem mais noticiado seja nos jornais, rádio ou televisão são os problemas existentes nesse setor. Os hospitais públicos estão superlotados de pacientes à espera de um simples atendimento.
Apesar do governo do estado ter afirmado que investiu milhões de reais para colocar clínicas de saúde da família e alguns hospitais do interior em funcionamento, na prática não se estar vendo essa melhora e as clínicas de saúde que funcionam não atendem plenamente os pacientes e muitos são encaminhados para Aracaju.

Mas os problemas não se restringem apenas ao interior do estado. Na capital sergipana temos muitos problemas de superlotação e com o rebaixamento dos hospitais Nestor Piva e Fernando Franco, que agora são Unidades de Pronto Atendimento, o paciente tem apenas o Hospital Governador João Alves para recorrer a um atendimento, a uma internação.

Mas os problemas não ficam apenas restritos aos hospitais. O Samu, um serviço criado para ajudar aos mais carentes que não possuem carros e não podem pagar um táxi para conduzi-lo ao hospital no momento de emergência está sucateado. Seja o estadual ou o municipal, o Samu  a cada dia que passa coloca menos ambulâncias nas ruas e aquelas que circulam apresentam problemas e o prejudicado é o paciente que aguarda mais tempo para ser socorrido e às vezes, quando esse socorro chega é tarde.

Alguns pacientes já foram a óbito e aqueles que trabalham no Samu garantem que o péssimo serviço não prejudica apenas o paciente, mas também os funcionários que estão sobrecarregados e trabalhando em péssimas condições. Alguma coisa tem que ser feita. Assim não pode ficar.

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