O rapaz, que prefere não ser identificado, vive acorrentado em cima de uma cama para não se drogar. A situação virou rotina na vida dele desde os 14 anos de idade, hoje, com 19 anos ele continua viciado no crack.
Os familiares contam que para manter o vício, ele vende tudo o que vê pela frente. O aparelho de som que ficava na estante, colchão, as louças do armário, portas e até comida. "Eu mesma já sofri tanto que não durmo direito. Quando ele sai de casa eu já fico desesperada. Tudo que eu compro ele pega e vende. Eu não agüento mais. Peço perdão á Deus, mas, já pensei em envenenar meu próprio filho para acabar com tudo. Eu não agüento mais, ele leva todo o meu salário, quebra minha casa. Gente, eu preciso de ajuda. Ele vai acabar me matando", relata Eliete Oliveira Rodrigues, mãe do rapaz.
Ano passado o jovem chegou a ser internado por alguns dias em um centro de atendimento psicossocial, mas acabou saindo. Segundo a família, nada mudou e a situação se agrava a cada dia.
"Ele precisa ir para uma clínica. Aqui em Sergipe é muito complicado para conseguir ajuda. A mãe teve que acorrentar o próprio filho, isso, para evitar uma tragédia", desabafa Mayane Santos da Silva, cunhada do viciado.
" Eu sei que preciso de ajuda, e quero ajuda", diz o rapaz.
fonte: atalaiagora.com.br
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