domingo, 22 de maio de 2011

Beatificação de Irmã Dulce é vista como momento de reavivamento da fé dos católicos

Religiosos acreditam que milagre da freira que viveu por dois anos em Sergipe pode provocar mudanças na crença
21/05/2011 - 08:20
Irmã Dulce será beatificada neste domingo, 22, em Salvador (Foto: Divulgação)
Marcada para este domingo, 22, em Salvador, a beatificação de Irmã Dulce, cujo primeiro milagre reconhecido pela Igreja Católica foi o que salvou a vida da sergipana Cláudia Cristiane dos Santos, em 2001, deve ser considerado como um momento de reavivamento da fé não só dos católicos sergipanos, mas de todo o país.
O impacto esperado pela beatificação e, consequentemente, pela canonização de uma brasileira toca diretamente no quesito fé. Dois preceitos justificam o reconhecimento da beatitude - e da canonização - da freira que viveu em São Cristóvão por aproximadamente dois anos (de 1932 a 1934): ajudar ao próximo e ficar mais perto de Deus. Durante toda a vida, Irmã Dulce sempre ligou a fé às obras, deixando um legado que ainda hoje tem por objetivo ajudar aos mais carentes.
Frei Anilson diz que milagre passa pela fé (Fotos: Portal Infonet)
Para o Frei Anilson, da Paróquia de São Judas Tadeu, no bairro América, a beatificação da Irmã Dulce pode ser considerada um acontecimento nobre e representa um marco na história recente da Igreja Católica em Sergipe. “Nós temos como essencial a fé. E o milagre passa pela fé. Um acontecimento como esse enaltece esse sentimento e mexe com o lado mais fervoroso dos fieis”, reconhece o sacerdote.
Ele disse que não só Cláudia Cristiane, mas “tantas outras” pessoas recebem graças que são impossíveis para a ciência, mas “possíveis para Deus”. “Irmã Dulce foi forte e frágil; ela se doou plenamente ao próximo, usou a psicologia de Jesus. É uma santa do nosso tempo. Um fato como esse enobrece a Igreja, mas o mérito é unicamente de Deus que se manifesta em pessoas como ela, na fé do Padre Almir, que fez a prece. É um fato muito perto de nós, que reaviva a fé católica”, avalia Frei Anilson.
Segundo Frei Anilson, a notícia do milagre, que foi tomado por segredo durante os dez anos de investigação do Vaticano – a Igreja mandou um médico próprio para atestara veracidade do fato -, já correu o mundo.

FONTE: infonet.com.br

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