sexta-feira, 15 de abril de 2011

Estagiário é acusado de arquitetar assalto a Ponto Banese de Macambira

Uma investigação conjunta da polícia de Campo do Brito, do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), terminou com a prisão na manhã desta sexta-feira (15) de quatro pessoas acusadas de roubar um malote do ponto Banese da cidade de Macambira. O roubo foi registrado no último dia 16 de março deste ano e foi arquitetado pelo estagiário do ponto Banese, Max Felipe Silva Weber, 19 anos.

Max recebeu apoio dos irmãos Gilmar Almeida Cruz, 21, e João Anderson Almeida Cruz, `Galego`, 24, além do taxista José Júnior Santana Porfiro, conhecido como `Júnior`, 24 anos. De acordo com a delegada Luciana Pereira, o roubo aconteceu depois que o gerente do ponto Banese chamou o taxista Júnior para levar uma funcionária da instituição e o estagiário Max, que eram os responsáveis por transportar um malote para a agência do Banese, que fica na cidade vizinha de Campo do Brito.

Em certo ponto do percurso, os irmãos Gilmar e João Anderson pararam o táxi e roubaram o malote, contendo R$ 41 mil. Poucas horas depois do assalto, as possíveis vítimas procuraram à delegacia para comunicar o crime. Um inquérito policial foi aberto e informações prestadas pelas vítimas foram se configurando como contraditórias no decorrer das investigações. Com ajuda do Dipol e do Cope, policiais da Delegacia de Campo do Brito apuraram que era prática costumeira o transporte de valores em carros particulares, e não em carro forte.

Descobriram também que o estagiário passava informações privilegiadas para os comparsas, o que teria facilitado a ação dos envolvidos na trama. "Ficou comprovado que a única vítima real deste assalto forjado era a funcionária do ponto Banese, que não tem nenhum envolvimento com a trama", disse o delegado André Baronto. Nesta sexta-feira, a delegada Luciana Pereira convidou os envolvidos para prestar mais informações e deu voz de prisão aos quatro acusados.

Em depoimento, eles informaram que cada um dos envolvidos ficaram com cerca de R$ 10 mil. "Usei o dinheiro para pagar dívidas no cartão de crédito e com o meu táxi, além de pagar outras despesas pessoais", confessou o taxista. Os quatro envolvidos estão presos no Cope e vão responder pelo crime de roubo majorado.

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